De acordo com dados recentes do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (25), o número de cearenses que vivem sozinhos mais que dobrou desde 2010. Em 2022, foram registradas 497.219 unidades domésticas unipessoais, comparadas a 228.600 em 2010.
Essa mudança no perfil populacional impacta diretamente o mercado imobiliário, que precisa se adaptar à nova demanda. Segundo o 2º diretor tesoureiro do CRECI Ceará, André Aguiar, o setor está atento a essas transformações. "Tudo começa em São Paulo e, em seguida, se ajusta para outras capitais do Brasil. Hoje, Fortaleza tem mais de 2.000 unidades de apartamentos compactos entre lançamentos, imóveis em construção e planejados para lançamento", destaca.
Aguiar ressalta que o corretor de imóveis deve informar ao cliente sobre as vantagens de adquirir esses imóveis como investimento. "O profissional precisa estar atualizado com as tendências do mercado. Em São Paulo, por exemplo, houve um boom de apartamentos tipo studios e super compactos, entre 20 e 50 m². A maioria desses compradores são investidores que montam uma carteira imobiliária para alugar e garantir uma renda futura, semelhante a uma aposentadoria", explica.
Essas quase 500 mil unidades representam 16,5% do total de domicílios do Ceará. Em 2010, essa parcela era de apenas 9,6%.
O CRECI Ceará ressalta que a melhor forma de comprar ou alugar um imóvel é sempre com a orientação de um corretor de imóveis devidamente habilitado pelo Conselho.
Publicado por Luan Gerard em 30 out 2024